Controle Sanitário de Alimentos e sustentabilidade

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Quando pensamos em controle sanitário de alimentos, automaticamente nos vem a mente todo um arsenal de procedimentos, orientações, legislações, roteiros, etc. que visam na sua maioria a produção de alimentos seguros e, portanto, a proteção da imagem do fabricante e principalmente da saúde do cliente/consumidor. Nada mais natural, pois a saúde é o objetivo principal no ato de alimentar-se.

Porém não só de micro-organismos patogênicos vive o controle sanitário de alimentos.

Raras vezes nos atentamos que ao cuidar da produção de alimentos seguros, portanto protegendo-os do contato de bactérias que possam causar doenças, por tabela também fazemos, ou objetivamos fazer, a proteção dos alimentos evitando a proliferação acelerada de micro-organismos deteriorantes ou de processos enzimáticos que fazem com que os alimentos sejam descartados antes do esperado.

Hoje, mais do nunca, se trata de assunto essencial, pois impacta diretamente no custo da produção dos alimentos e, portanto, no potencial de ser adquirido pela população. Parece pouco, mas não é! Especialmente se somarmos a esta conta o custo financeiro do descarte de alimentos, geralmente cobrado por volume.

Para quem trabalha na área sabe que este não é pequeno. Isto para ficar apenas na questão financeira, mas temos aí um enorme impacto social, ao permitir ou à não evitar que, alimentos que poderiam chegar de forma segura à população, sejam descartados precocemente e um impacto ambiental (igualmente relevante) ao gerar um montanha de resíduos que devem ser descartados de forma a não contaminar o nosso ambiente, gerando um enorme passivo ambiental.

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Controle Sanitário de Alimentos e os profissionais da área

Estas questões exigem que o profissional da área de controle de alimentos esteja antenado com estas questões e esteja preparado para dialogar com outros setores dentro da própria corporação (facilities, prevenção de perdas, etc.) e fora dela (Polícia e Vigilância Ambiental etc.) para citar alguns exemplos, buscando soluções interdisciplinares para problemas que afetam não somente as empresas, mas a sociedade como um todo.

É fato que a academia moderna, tem a responsabilidade de formar profissionais com esta visão mais abrangente, porém na era digital, temos que saber enxergar o nosso trabalho com todo o potencial que ele tem para impactar positivamente em todos os níveis. Que as empresas propiciem o espaço necessário para que isto aconteça e cobrem dos seus contratados estes resultados.

Estejamos preparados para tal!

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