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O desperdício de alimentos pode ser combatido agora com um nanossensor desenvolvido pela Embrapa Instrumentação de São Carlos. A solução poderá ser aplicada da produção até a mesa do consumidor, o nanossensor identifica o amadurecimento de frutas e através de um aplicativo que mostra se frutas estão boas para o consumo.
O sensor de baixo custo com nanotecnologia e inteligência artificial faz o rastreio e monitora o grau de maturação das frutas amadurecidas após a colheita (climatéricas). O projeto é uma parceria entre a empresa a Embrapa Instrumentação, e a empresa Siena Company.
Testes já foram aplicados com manga, mamão e banana, mas segundo os pesquisadores o sensor pode ser aplicado em várias outras frutas.
Usando o princípio do QR Code o sensor colorimétrico pode ser analisado por qualquer câmera de celular e ganhou o nome em tupi-guarani de Yva que significa fruta.
Trata-se de um sistema de codificação de informações por meio de imagens, similar a uma etiqueta de identificação, que serve para a organização de conteúdos na web.
O nanossensor é descartável e detecta a liberação do etileno – hormônio natural no amadurecimento de frutos climatéricos. O etileno reage com as nanopartículas em pó e altera a cor da etiqueta conforme o amadurecimento do fruto. A mudança de cor é interpretada por um aplicativo de celular que entre outras funções indica quando o fruto está maduro e adequado para o consumo humano.
O Yva deverá chegar ao mercado com custo estimado entre 8 e 10 centavos de real por quilo de fruta. O nanossensor pode ser colocado dentro das embalagens plasticas ou nas caixas de fruta e pode beneficiar vários segmentos como:
Esta nova tecnologia pode ser aplicada no monitoramento da qualidade desde a colheita do fruto até a mesa do consumidor. Para as empresas pode auxiliar na gestão dos estoques que usam a metodologia first expire, first out na qual a ordem de saída da carga obedece as datas de expiração das frutas.
De acordo com os pesquisadoras da Embrapa Instrumentação o Yva, além de combater o desperdício de alimentos, também pode auxiliar o cumprimento da Instrução Normativa Conjunta nº 2, de fevereiro de 2018. Emitida pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que define procedimentos de rastreamento de frutas, legumes e verduras (FLV).
Esse documento determina o registro de informações sobre esses alimentos nos estabelecimentos que participam da cadeia produtiva, desde o agricultor até o varejo. Esse protocolo de rastreamento já começou para alguns produtos e será ampliado em agosto de 2020, de acordo com a tabela abaixo.
A nova tecnologia é uma ferramenta barata e útil para agilizar esse trabalho e, ao mesmo tempo monitorar, a qualidade e o estágio de maturação de cada fruta.
A equipe responsável envolveu os pesquisadores Marcos David Ferreira e Daniel Souza Corrêa, na Embrapa Instrumentação, enquanto a gerente de projetos Ana Elisa Siena esteve à frente do desenvolvimento de software para leitura do QR Code – na Siena Company – para permitir a padronização do sensor lote a lote e fornecer a rastreabilidade da produção dos frutos.
O projeto, com duração de dois anos, contou com o apoio de recursos de R$ 220 mil do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), operado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Os testes foram realizados no Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA), em São Carlos, pioneiro no País e um dos oito laboratórios estratégicos do Sistema Nacional de Laboratórios de Nanotecnologia (SisNano), do MCTIC.
A empresa parceira no projeto é especializada em desenvolvimento de software, a Siena Company possui um Centro de Operações de Tecnologia, em Campinas (SP), e um Estúdio de Inovação, em São Carlos, que deram suporte ao desenvolvimento do aplicativo.
“O que foi feito até o momento é a chamada prova de conceito da tecnologia. Agora, o desafio é o escalonamento e o processo de manufatura do sensor, para isso precisamos captar recursos na ordem de R$ 700 a R$ 800 mil, a fim de que a tecnologia possa chegar efetivamento ao mercado”,
Detalha Ana Elisa Siena, diretora da Siena Company.
A novidade terá apresentação ao público na edição 2020 da Anufood Brazil Feira Internacional de Alimentos e Bebidas de 9 a 11 de Março no São Paulo Expo.
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