terça-feira, 04 de abril de 2023
Venda de peixe salgado na Páscoa com os cuidados necessários

A venda de peixe salgado, principalmente na Páscoa exige uma série de precauções sanitárias cruciais que devem ser seguidas para garantir que o produto esteja apto para consumo. Algumas recomendações básicas aos pontos de venda são:
Manuseio e armazenamento corretos:
Para evitar o crescimento de bactérias perigosas, o peixe salgado deve ser mantido em temperatura e níveis de umidade adequados. O manuseio cuidadoso do pescado também é fundamental para evitar a contaminação durante o processamento e embalagem. Inspeções devem ser realizadas regularmente para garantir que o peixe esteja saudável, livre de falhas e sem sinais de deterioração.
Procedimentos de higiene:
Todos os funcionários que manipulam ou preparam o peixe salgado devem seguir procedimentos de higiene rigorosos, como lavar as mãos com frequência e usar equipamentos de proteção como luvas e roupas.
Rastreabilidade na venda de peixe salgado:
Para garantir que o pescado seja seguro para o consumo, os comerciantes devem ser capazes de identificar o local de origem do pescado e oferecer detalhes sobre seu histórico de processamento e armazenamento.
Rotulagem:
É fundamental a rotulagem adequada do peixe salgado para que os consumidores conheçam a espécie, o país de origem e quaisquer outros detalhes pertinentes, como a presença de aditivos ou alérgenos. Isso pode reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos e ajudar os clientes a fazer escolhas de compra baseadas em informação.
Venda de peixe salgado: Cuidados para a Páscoa Atacado e Varejo
Com a chegada da Páscoa separamos alguns pontos importantes para uma venda segura do pescado salgado, pescado salgado seco e peixes fresco.
Em primeiro lugar é importante verificar no rotulo qual a recomendação de armazenamento, pois dentre as marcas, há uma variação de forma e de temperatura. é importante que o varejista ou o atacadista guarde em local seguro o rótulo original.
A validade depois de aberto é outra variação entre marcas e requer atenção também.
Em segundo lugar tem os tipos de peixes e sua denominação adequada, são eles :
Os tipos “Bacalhau Salgado Seco – Gadus morhua” e “Bacalhau Salgado Seco – Gadus macrocephalus” levam a denominação de bacalhau.
Já os “Saithe Salgado Seco”, “Ling” e “Zarbo” levam a denominação de Peixe salgado seco tipo bacalhau salgado seco.
Com a Legislação a nomenclatura “Bacalhau do Porto”, não deverá ser utilizada.
Em terceiro lugar é importante atentar-se a qualidade do bacalhau avaliando se:
- Há bolor causado pelo excesso de umidade ou calor excessivo?;
- Apresenta vermelhidão resultante de má armazenação (perda ou ganho de umidade ou calor excessivo)?;
- Ao tocar apresenta limosidade superficial e amolecimento da carne?;
- Há a presença de odor desagradável (odor pútrido)?
Após esta avaliação é importante se atentar aos itens obrigatórios na etiqueta:
- Denominação (nome) de venda do produto de origem animal;
- Identificação da origem: nome ou razão social e endereço do fabricante e CNPJ do fracionador;
- Conservação do produto;
- Identificação do lote;
- Peso líquido: Está indicação se referi somente ao peso do produto desconsiderando o valor da embalagem (tara);
- Declarar o peso da embalagem (tara);
- Data de manipulação;
- Prazo de validade;
- Registro no Ministério da Agricultura SIF/DIPOA sob nº—–/—–.
Atenção a exposições agressivas que mantenham peixes em carrinhos em corredores, permitindo acesso direto do produto aos clientes!!
Tal postura pode ser punida com base na legislação vigente. Os alimentos expostos para o consumo imediato devem estar protegidos contra poeiras, insetos e outras pragas urbanas, e contra contaminantes oriundos dos consumidores, tais como gotículas de saliva e fios de cabelo, e distantes de saneantes, produtos de higiene e demais produtos tóxicos.
Entre em contato com a Sanity Consultoria para saber como fazer uma venda segura de peixes salgados ou frescos na Páscoa.