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Segurança de alimentos e segurança alimentar são conceitos inter-relacionados com um impacto direto na qualidade de vida das populações, vários fatores externos influenciam os dois setores.
A segurança alimentar foi definida em 2003 pela Organização para a Alimentação e Agricultura da ONU como:
“A segurança alimentar existe quando todas as pessoas têm acesso físico, social e econômico a alimentos suficientes, seguros e nutritivos que satisfaçam suas necessidades alimentares e preferências alimentares por uma vida ativa e saudável. A segurança alimentar doméstica é a aplicação desse conceito ao nível da família, com os indivíduos dentro dos domicílios como foco de preocupação.”
A Organização para a Alimentação e Agricultura estimou que havia um total de 925 milhões de pessoas subnutridas em 2010, número menos do que durante a crise alimentar e econômica no período 2008-2009, mas ainda inaceitavelmente alta.
A maioria das pessoas subnutridas no mundo vive em países em desenvolvimento, 2/3 delas em apenas sete países:
Mais de 40% apenas na República Popular da China e na Índia. Proporcionalmente a população a África Subsaariana tem a maior quantidade de subnutridos, com 30% da população nessa categoria. A segurança alimentar é diretamente afetada pelas mudanças climáticas, dependência de combustíveis fósseis, perda de biodiversidade e uso de culturas alimentares para biocombustíveis, entre muitos outros fatores.
A segurança alimentar é um termo que abrange muitas facetas do manuseio, preparação e armazenamento de alimentos para prevenir doenças e infecções. Incluído sob o guarda-chuva estão os aspectos químicos, microfísicos e microbiológicos da segurança alimentar.
Uma prioridade da qualidade química dos alimentos é o controle de alérgenos, que podem ser fatais para algumas pessoas com alta sensibilidade. Outras propriedades químicas dos alimentos, como vitaminas e minerais, também são importantes e afetam a qualidade geral dos alimentos, mas não são tão significativas em termos de segurança alimentar. Para evitar infecções, a ausência de partículas microfísicas estrangeiras é crucial.
Partículas como vidro e metal, podem ser perigosas e causar sérios danos aos consumidores. Bactérias patogênicas, vírus e toxinas produzidos por micro organismos são todos possíveis contaminantes dos alimentos e impactam a segurança alimentar.
O termo “Segurança de Alimentos” vem do inglês “Food Safety” e refere-se à garantia da qualidade dos alimentos servidos ou comercializados fora do lar, o que compreende: etapas de manipulação e preparo e consumo.
Diretamente ligado ao manuseio, cozimento e conservação adequada dos alimentos, a fim de proteger os consumidores de doenças transmitidas por alimentos causadas por micróbios, como vírus, bactérias, parasitas e fungos. As doenças transmitidas por alimentos são caracterizadas por causar: Febre, náuseas, vômitos, diarreia, dores de estômago, dores musculares, falta de apetite, entre outros sintomas.
Existem mais de 250 tipos de doenças transmitidas por alimentos no mundo, sendo que a maioria delas são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e outros parasitas.
É considerado surto de doenças transmitidas por alimentos quando duas ou mais pessoas apresentam doença ou sintomas semelhantes após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem, normalmente em um mesmo local. Para doenças de alta gravidade, como Botulismo e Cólera, apenas um caso já é considerado surto.
As doenças transmitidas por alimentos são uma importante causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Em muitos países, durante as últimas duas décadas, têm emergido como um crescente problema econômico e de saúde pública.
No Brasil, a maioria das doenças transmitidas por alimentos são causadas por bactérias, principalmente por Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus. No entanto, há também surtos de doenças transmitidas por alimentos causados por vírus (rotavírus e norovírus) e, em menor proporção, por substâncias químicas.
Dessa forma, os principais causadores das doenças transmitidas por alimentos são:
Para restaurantes, bares, lanchonetes, hotéis, pousadas e até mesmo para indústria de alimentos existem empresas especializadas no Controle Sanitário e Regulatórios que tem como objetivo oferecer ferramentas para empresas ligadas às áreas de alimentos, farmacêuticos, produtos para saúde, cosméticos, saneantes entre outros, visando sua adequação à legislação sanitária vigente, gerando ambiente propício para produção de produtos de qualidade, além de criar indicadores que possibilitem aos responsáveis verificar a evolução do seu negócio.
A atuação de empresas desse tipo melhoram e muito a qualidade do alimento produzido e servido à mesa impactando positivamente também na qualidade de vida das pessoas, diminuindo o uso dos recursos hospitalares do Estado e Município. Ao mesmo tempo os produtos que são produzidos de acordo com as normas sanitárias também aumentam o seu valor agregado gerando mais lucratividade no setor e consequentemente mais investimento em maquinas, processos de fabricação e preparo.
Em relação aos recursos humanos as empresas que se adequam a legislação sanitária vigente, necessitam de pessoas qualificadas para implantação e controle dos procedimentos, o que impacta na especialização e treinamento.
As recomendações que seguem são de aplicação geral, tanto para os alimentos comprados no comércio informal como nos serviços de alimentação inspecionados:
O serviço de consultoria sanitária da Sanity atende restaurantes, lanchonetes, supermercados, minimercados, empórios, entrepostos frigoríficos, açougues, indústria alimentícia e todos os outros estabelecimentos ligados ao Food Service ou que estão sob fiscalização dos órgãos regulatórios.
A Consultoria Sanitária da Sanity é desenvolvida de acordo com as necessidades de cada cliente, da indústria ao Food Service a Sanity colabora para a regularização da empresa quanto às normas regulatórias e atua fortemente na redução de custos e aumento da produtividade.
Fontes:
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